Sunday 5 June 2011

Cuida de mãe inválida e recebe ajuda de 9€


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Teve de abandonar o emprego para cuidar da mãe, de 61 anos, que ficou inválida na sequência de um acidente de viação. Diana Pinto, 30 anos, residente no Porto, vive da reforma da familiar mas foi-lhe reduzido o rendimento social de inserção (RSI) para 9 euros. A Segurança Social justifica a redução com o facto de haver rendimentos no agregado familiar.

Nem dá para pagar a conta da água. Como é que há aí pessoas a ganhar fortunas e com capacidade para trabalhar e eu só não posso trabalhar porque tenho de cuidar da minha mãe?", diz, revoltada, Diana Pinto. A mãe de Diana, Maria de Fátima Barros, sofreu um acidente de viação em 1994, sem que tivesse culpa do choque com outro carro, e deixou de andar. A seguradora, diz a acidentada, nunca a indemnizou. Vive dependente da ajuda da filha e da reforma de 274,79 euros.
Diana abandonou o emprego em 2009 para cuidar da mãe. Recebia um RSI de 189,52 euros. "Era para a alimentação. A reforma da minha mãe serve para pagar a medicação." Em Maio passou a receber 9 euros. "A lei alterou e quando ajustaram o valor fizeram-no de acordo com o rendimento do agregado familiar e não como uma pessoa isolada", explicou um elemento da Segurança Social, responsável pelo caso. 
ESTIVERAM EM RISCO DE SER DESPEJADAS
Diana Pinto e a mãe, Maria de Fátima, estiveram em risco de ser despejadas de casa por não terem dinheiro para pagar a renda. A situação foi denunciada pelas próprias, no início deste ano, ao CM. "Ficaram cinco meses de renda em atraso. Pagámos dois meses com dinheiro emprestado", explicou, na altura, Diana.
Graças ao apelo das mulheres no jornal, um empresário de Lisboa decidiu ajudá-las. Não só pagou um pouco mais que a dívida de 1425 euros, como também se comprometeu a pagar mensalmente a renda de 325 euros. "Não posso deixar a minha mãe sozinha porque ela precisa de mim para tudo", lamentou Diana.


 -  É o que dá votar no José Sócrates ou será melhor dizer "José Hipocrates" alguem que me diga con toda sinceridade, a "Democracia" em portugal existe para quem?